Pinhata

A Pinhata, Pinata, Pichorra ou Pignatta tem algumas histórias... Acredita-se que sua tradição é chinesa pois eles teriam sido os primeiros a utilizá-las. Talvez não exatamente como imaginamos, mas algo parecido com a pinhata e que seria utilizada na celebração do Ano Novo Chinês. Existiam alegorias em formato de vacas, touros e búfalos, cobertas com papel crepom, rechedas com sementes e que seriam quebradas com um bastão. Após liberarem as sementes, o povo chinês as queimava e as cinzas desses papéis eram guardadas, pois acredita-se que trariam muita sorte.
Parece que quem trouxe esse adorno para a Itália diretamente da China em uma de suas viagens foi Marco Polo. Ele teria narrado em um de seus livros que no decorrer de uma viagem à China, observou o povo quebrando a figura de um boi recheda de sementes para celebrar o Ano Novo Chinês. Foi somente na Itália que originou-se o nome Pignatta (pote frágil). De lá se difundiram para outros países europeus e chegaram às Américas, através de barcos colonizadores.  
Utilizada em comemorações, antigamente se tratava de uma panela/pote recheada de doces e coberta com papel crepom, suspensa no ar a uma certa altura, onde o participante, que esta vendado, tentaria quebrá-la com um bastão. Ao acertá-la, os doces cairiam. No México, uma das formas mais populares é a estrela com 5 ou 7 pontas. Já nos países norte e sul americanos, essas pinhatas ganharam diversos outros formatos, podendo ser encontradas inclusive em formatos de personagens de histórias infantis.